É uma pena que não tenhamos "Jungle Jail" em melhor resolução. Realizado por alunos da escola francesa de arte ESMA, este curta-metragem de animação é um dos maiores clássicos da Internet já assistido por mais de 30 milhões de pessoas, somados os acessos do Youtube e Vimeo. O delicioso curta explora o estereótipo de que baixinhos se tornam o culpado por todas as coisas dentro de uma prisão, mas uma vez que conseguem provar o seu valor, deixam de ser bodes expiatórios e se tornam pessoas terríveis. Riso garantido!

Estamos todos familiarizados com o Mário saltando através de nossas telas de TV, tentando salvar a princesa, mas um estudante de cinema alemão decidiu trazê-lo para as ruas. Usando um processo que mapeia as imagens CG para filmagens em movimento, ele estampou um nível inteiro do primeiro videogame em uma calçada de sua cidade. Os resultados são impressionantes, e um tributo para o quanto nós todos amamos o famoso encanador.

O curta-metragem mostrado neste artigo tem várias mensagens inclusas. A primeira conta-nos o quão importante é compartilhar, o trabalho em equipe e a necessidade de cooperação. A história se baseia em uma ideia original de Cody Bursch e relata, com uma estética que recordará irremediavelmente o filme da Pixar "Wall-E", o encontro casual de 2 robôs em um planeta desolado e suas reações, mais típicas de um humano que de um ser mecânico.

Faz muito tempo que tanto curta-metragens como os longa de animação deixaram de ser exclusivamente para crianças, e se transformaram em veículos para histórias capazes de tocar a fibra tanto dos menores como dos que já temos uma idade adulta. Os filmes da Pixar são um exemplo de como uma animação por computador com um bom guião pode nos igualar em diversão e emoção com as crianças.

Você já se sentiu invisível para o mundo ao seu redor? Ainda que faça alguma coisa para ser notado, todos permanecem ignorando como se você não existisse. Este curta-metragem, trabalho de graduação de Michael Trikosko e Andrew Wilson, dois estudantes da Ringling College of Art and Design, captura exatamente o que é sentir-se invisível em uma multidão de pessoas. A animação é tão bem feita, que eu não ficaria surpreso se esses caras conseguissem um emprego na Pixar em breve.

Se você é assíduo na Internet há alguns anos, muito provavelmente seja fã desse cara e nem sabe. Alan Becker é o criador da animação "Animador vs. Animação", todo um ícone da Internet e que mais tarde se tornou uma série. Agora, o animador volta com um curta-metragem animado fantástico onde ele fala sobre a história dos 10 anos desde a primeira animação, quando ele jamais pensara que dedicaria sua vida a tal atividade.

A contração Di+Llama não funciona muito bem no português Di+Lhama para evocar a palavra "dilema", mas o personagem existe já faz pelo menos 4 anos. Ela faz parte da série Caminandes, produzida pelo Instituto Blender de Amsterdã, na Holanda. Os curtas-metragens divertidos contam a história de uma lhama gulosa que quase sempre se depara com arbusto suculentos no meio do deserto, mas infelizmente há empecilhos em seu caminho.

Nos últimos anos os fãs de filmes de super-heróis engrandeceram tanto sua predileção pelo gênero que já podem ser comparados aos tolos macfags. Na briga inventada por Snyder para tentar estabelecer o universo cinematográfico da DC Comics, há opiniões extremas dos dois lados do espectro. Há os tietes que acham que esse foi "o melhor filme de super-heróis todos os tempos" (menos, bem menos), e os detratores que acham que foi o "cúmulo do lixo" (não é para tanto).

O pomerano Otto Lilienthal não é conhecido como o "Pai do vôo planado" por acaso. O engenheiro alemão é considerado um dos grandes pioneiros da história da aviação por ser o primeiro homem a manobrar diversas vezes um aparato mais pesado do que o ar. Só para que tenham uma ideia, Otto empreendeu aproximadamente dois mil vôos planados entre os anos de 1891 e 1896, atingindo distâncias de quase 500 metros em alguns, e alcançando inclusive mais altura do que o seu ponto de partida.

Se escolhemos ter um animal de estimação em nossa vida, sempre devemos valorizar a opção de adotar, por muitos motivos. O primeiro, a enorme quantidade de animais que esperam em abrigos para que alguém lhes abra as portas de seu lar. Mas, como escolher o animal com o qual compartilhar nossa vida? Pode ser complicado e, como costumam dizer, "o livro não deve ser julgado só pela capa". Sobre este tema precisamente fala o curta "Me leva pra casa" que conta a história de uma menina que vai a um refúgio adotar um cão.

As campanhas publicitárias no Natal costumam seguir todas uma mesma linha, a de apelar aos sentimentos de unidade e amor entre os membros da família ou entre amigos. Embora sejam propaganda e seu objetivo principal é nos vender algo, há que lhes render mérito quando se arriscam e vão para além do "compra compra compra". Neste ano tivemos comerciais muito bacanas realizados, em maior ou menor medida, com computação gráfica, muito ao estilo dos filmes de Pixar. Eu gosto muito desta forma, já que se existe uma boa equipe por trás, é possível estampar qualquer ideia do pessoal do marketing de forma magistral e com um orçamento ajustado.

Nos dois magníficos curtas de animação que ilustram este post, o romeno Sebastian Cosor reúne duas obras inquietantes de diferentes épocas e estilos: "O Grito", do pintor expressionista norueguês Edvard Munch, e ?O grande show no céu?, da banda britânica de rock progressivo Pink Floyd. Munch pintou a primeira das quatro versões do famoso quadro, que mostra uma figura andrógina em um momento de angústia profunda e desespero existencial, em 1893. Mais tarde escreveu um poema que descreve a visão sorumbática e apocalíptica que existe por trás dele: